quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Solidão

As pessoas pensam que estar sozinho o torna solitário, 
mas eu não acho que seja verdade.

Estar cercado pelas pessoas erradas é a coisa 
mais solitária do mundo.

Dicas para ser impopular

#1 - Pense muito!







sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Feliz Natal!


Feliz Natal!
Merry Christmas!
Frohe Weihnachten!
Feliz Navidad!



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Guns 'n Roses

Boas músicas para ouvir durante o fim do mundo...

Knocking on heavens door

November rain

Patience

Sweet child of mine

Don't cry

Desajeitada, eu?



só um pouquinho...

Ano Novo, Vida Nova?




Quinta com Frank


I won't dance

Fly me to the moon

The way you look tonight

Strangers in the night
clássica

New York, New York
clássica ao quadrado

Something stupid
minha favorita!

My way
muito apropriada*:
And now the end is near
E agora o fim está próximo

*Se considerarmos que amanhã é supostamente o fim do mundo...

Link: Telegraph - Why Frank Sinatra will always be The Voice

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Skank

Momento de nostalgia musical:

Garota Nacional


Jackie Tequila
Acima do Sol

Canção Noturna

Resposta

Quarta filosófica


Por que o sapo não lava o pé?
Explicações de vários estudiosos

Karl Marx: A lavagem do pé, enquanto atividade vital do anfíbio, encontra-se profundamente alterada no panorama capitalista. O sapo, obviamente um proletário, tendo que vender sua força de trabalho para um sistema de produção baseado na detenção da propriedade privada pelas classes dominantes, gasta em atividade produtiva alienada o tempo que deveria ter para si próprio. Em conseqüência, a miséria domina os campos, e o sapo não tem acesso à própria lagoa, que em tempos imemoriais fazia parte do sistema comum de produção.
#malditos-capitalistas

Michael Foucault: Em primeiro lugar, creio que deveríamos começar a análise do poder a partir de suas extremidades menos visíveis, a partir dos discursos médicos de saúde, por exemplo. Por que deveria o sapo lavar o pé? Se analisarmos os hábitos higiênicos e sanitários da Europa no século XII, veremos que os sapos possuíam uma menor preocupação em relação à higiene do pé – bem como de outras áreas do corpo. Somente com a preocupação burguesa em relação às disciplinas – domesticação do corpo do indivíduo, sem a qual o sistema capitalista jamais seria possível – é que surge a preocupação com a lavagem do pé. Portanto, temos o discurso da lavagem do pé como sinal sintomático da sociedade disciplinar.
#Europa-Século-XII
#sociedade-disciplinar

Friedrich Nietzsche: Um espírito astucioso e camuflado, um gosto anfíbio pela dissimulação – herança de povos mediterrâneos, certamente – uma incisividade de espírito ainda não encontrada nas mais ermas redondezas de quaisquer lagoas do mundo dito civilizado. Um animal que, livrando-se de qualquer metafísica, e que, aprimorando seu instinto de realidade, com a dolcezza audaciosa já perdida pelo europeu moderno, nega o ato supremo, o ato cuja negação configura a mais nítida – e difícil – fronteira entre o Sapo e aquele que está por vir, o Além- do-Sapo: a lavagem do pé.
#Além-do-Sapo

Sigmund Freud: Um superego exacerbado pode ser a causa da falta de higiene do sapo. Quando analisava o caso de Dora, há vinte anos, pude perceber alguns dos traços deste problema. De fato, em meus numerosos estudos posteriores, pude constatar que a aversão pela limpeza, do mesmo modo que a obsessão por ela, podem constituir-se num desejo de autopunição. A causa disso encontra-se, sem dúvida, na construção do superego a partir das figuras perdidas dos pais, que antes representavam a fonte de todo conteúdo moral do girino.
#Superego
#Figuras perdidas dos pais

Nicolau Maquiavel: A lavagem do pé deve ser exigida sem rigor excessivo, o que poderia causar ódio ao Príncipe, mas com força tal que traga a este o respeito e o temor dos súditos. Luís da França, ao imperar na Itália, atraído pela ambição dos venezianos, mal agiu ao exigir que os sapos da Lombardia tivessem os pés cortados e os lagos tomados caso não aquiescessem à sua vontade. Como se vê, pagou integralmente o preço de tal crueldade, pois os sapos esquecem mais facilmente um pai assassinado que um pé cortado e uma lagoa confiscada.
#sem-rigor-excessivo

Jacques Rousseau: Os sapos nascem livres, mas em toda parte coaxam agrilhoados; são presos, é certo, pela própria ganância dos seus semelhantes, que impedem uns aos outros de lavarem os pés à beira da lagoa. Somente com a alienação de cada qual de seu ramo ou touceira de capim, e mesmo de sua própria pessoa, poder-se-á firmar um contrato justo, no qual a liberdade do estado de natureza é substituída pela liberdade civil.
#sapos-nascem-livres

Ar e luz e tempo e espaço



air and light and time and space

"— you know, I've either had a family, a job, something
has always been in the way
but now I've sold my house, I've found this place, 
a large studio, you should see the space and the light.
For the first time in my life I'm going to have a place and the time to
create."

no baby, if you're going to create
you're going to create whether you work
16 hours a day in a coal mine
or you're going to create in a small room with 3 children
while you're on welfare,
you're going to create with part of your mind and your
body blown away,
you're going to create blind
crippled
demented,
you're giong to create with a cat crawling up your back 
while the whole city trembles in earthquake, 
bombardment, flood and fire.

baby, air and light and time and space
have nothing to do with it
and don't create anything
except maybe a longer life to find
new excuses for.

ar e luz e tempo e espaço

"- Você sabe, eu sempre tinha família, trabalho, algo
sempre estava no caminho 
mas agora eu vendi minha casa, eu encontrei este lugar, 
um grande estúdio, você deveria ver o espaço e a luz.
Pela primeira vez na minha vida eu vou ter um lugar e um tempo para
criar. "

Não, se você vai criar
você vai criar se você trabalha 16 horas por dia em uma mina de carvão
ou você vai criar em uma pequena sala com 3 filhos,
você vai criar com parte de sua mente e de seu
corpo arrancados,
você vai criar cego
aleijado
demente,
você vai criar com um gato subindo nas suas costas, 
enquanto toda a cidade treme no bombardeio, 
terremoto, inundações e incêndios.

ar e luz e tempo e espaço
não tem nada a ver com isso
e não criam nada
exceto, talvez, uma vida mais longa para encontrar
novas desculpas.

Links:
Natural thinker - Bukowski,Charles
Zen Pencils

Destino



O destino não é uma questão de acaso, é uma questão de escolha. Não é uma coisa para ser esperada, é uma coisa a ser alcançada.


~ William Jennings Bryan

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Bogart, meu herói


Durante a filmagem de 'Uma Aventura na África' 
(1950- título original: The African Queen) no Congo, 
todos na equipe, incluindo Katherine Hepburn ficaram 
muito doentes com disenteria por causa da água. 
Todos, menos Humphrey Bogart que só bebia Whiskey.  

Segunda com Sorte

E o super livro vai para...


O número sorteado no True Random Number Generator foi 81.

E isto significa um empate técnico entre os dois números mais próximos:

Rafael Tofanello - 73

Willian Cristian Anastacio - 89

Por isto temos dois vencedores!*

Parabéns, meninos! Espero que gostem do livro!







* Se a capital pode ter dois vencedores nos Jogos Vorazes, eu também posso! ^_^

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sexta com Sorte!


Num momento de grande alegria, eu passei em todas as minhas matérias na faculdade!


E isto só pode significar três coisas:

1. Alguns professores da UDESC merecem ser beatificados por sua extrema bondade;

2. É provável que o fim do mundo esteja realmente próximo;

3. Eu preciso comemorar!


Então, decidi organizar um Sorteio aqui no blog!

Vou sortear um exemplar do meu lindo livro: "A Naneara e a busca por Paititi" (que além de uma super aquisição pode ser também um ótimo presente de Natal! ^_~).

Para participar bastar enviar um número de 1 a 100 para: mahhinfluencia@gmail.com 

Na segunda-feira (17/12), o número será sorteado  pelo True Random Number Generator e será divulgado aqui no blog quem recebe o livro!

Que a sorte esteja sempre a seu favor!




quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Esquisito


Você não é tão esquisito quanto pensa....
Todo mundo se sente um pouco diferente dos demais.


O que você está esperando?


O que você está esperando?

A aventura está lá fora!

Faça acontecer

Ninguém irá realizar os seus desejos,
é melhor você fazer com que eles aconteçam.

Como disse John Green, infelizmente,
'o mundo não é uma fábrica de conceder desejos'.

“The world is not a wish-granting factory.”


Diferenças linguísticas

ninety-seven 
sieben und neunzig
quatre vingt dix sept 
...e foi por isto que eu nunca me animei a tentar aprender francês.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O vale na cratera do vulcão

Para quem leu ou vai ler "A Naneara e a busca por Paititi"
é mais ou menos assim que eu imagino o vale 
que parece com a cratera de um vulcão.

Um conto para Quarta


 Eu acreditava que aquela seria mais uma noite comum de dezembro, com os mesmos atrativos de sempre - calor, mosquitos e notas baixas publicadas no site da faculdade, mas eu estava enganada.
Cheguei da aula, depois de uma tarde nada produtiva e fui tomar um banho sem pressa. Demorei um bom tempo diante do espelho, entretida com cravos e fios desgarrados da minha sobrancelha, e depois me deixei ficar embaixo do chuveiro.
Apesar de não desejar refazer nenhuma das minhas matérias no próximo ano, eu não estava com a menor intenção de estudar – e mais uma vez havia passado a aula inteira no tumblr. Do mesmo modo que eu realmente queria emagrecer, mas simplesmente não pude resistir a um brigadeiro durante o intervalo.
Eu pensava justamente sobre estas contradições no meu comportamento e em como meus dias estavam se arrastando sem o menor sentido nos últimos tempos, quando minha mãe gritou alguma coisa da cozinha.
- O que? – perguntei.
- Não se esqueça de fechar a janela do banheiro depois do banho!
- Está bem. – respondi enquanto revirava meus olhos, afinal todos os dias ela dizia a mesma coisa.
Saí do banheiro e fui para o meu quarto, enrolada na minha toalha de girassóis, absorta nas minhas divagações filosóficas. E as minhas conclusões não estavam sendo nada promissoras. Eu não havia feito nada relevante nos últimos dezessete anos da minha vida e olhando para trás eu percebia claramente como eu sempre estivera esperando por algo.
Quando eu era criança, achava que magicamente embarcaria em uma grande aventura, como as que eu assistia nos desenhos animados e filmes. Ao entrar na adolescência, passei a imaginar que um amor arrebatador dissolveria todos os meus problemas e preencheria todos os setores da minha existência.
E agora, já quase saindo da adolescência, eu passava meus dias, aguardando o momento em que descobriria meu verdadeiro talento e com isto toda a minha vida passaria a ter sentido.  O padrão estava claro e a faísca de compreensão estava quase se acendendo na minha cabeça quando minha mãe berrou da cozinha de novo.
                - Fechou a janela?
- Não. Estou me vestindo, depois eu fecho.
- Se um morcego entrar, você que vai dar um jeito de por ele para fora.
- Até parece que um bicho vai invadir a casa, só porque eu deixei a janela aberta por cinco minutos.
Vesti meu pijama, joguei minha toalha no ombro e fui para o banheiro. Assim que olhei para dentro, encontrei um par de olhos âmbar que me encarou. Meus lábios se abriram, mas nenhum som não saiu, provavelmente porque meu cérebro estava usando toda a sua capacidade de processamento para tentar entender o que aquele lagarto de quase um metro (contando a cauda, claro) fazia na frente do box, em cima do tapete azul da minha mãe.
 Num movimento delicado, para não assustar o bicho, peguei a maçaneta com a ponta dos dedos e fechei a porta suavemente. E só então constatei a ironia da cena: um bicho invadira a casa porque eu deixei a janela aberta por cinco minutos.
Encostei minhas costas na parede do corredor e cocei meu cabelo tentando pensar em como retirar o réptil da casa sem que minha mãe soubesse. A primeira alternativa era esperar que o bicho fosse embora sozinho, porém ele poderia simplesmente não ir. E de qualquer jeito, para saber se o bicho foi ou não embora, eu teria que checar o banheiro de tempos em tempos e o lagarto poderia muito bem escapar quando eu fosse espiar para dentro. Assim, o único modo de ter certeza de que o réptil sairia do banheiro, era eu mesma espantar o bicho. Mas como eu faria isto?
                - Até parece que é só eu pedir com jeitinho. – murmurei enquanto roia as unhas.
- O que você está resmungando aí? – perguntou minha mãe atrás de mim e antes que eu pudesse responder ela continuou – E por que você fechou a porta do banheiro?
- Por causa do vapor.
- Você tomou banho quente com este calor, está maluca? – inquiriu ela e em seguida franziu as sobrancelhas – E esta toalha molhada? – reclamou ela e afastou-se apressada na direção da cozinha carregando a minha toalha de girassóis – Custa pendurar lá fora?
Sem mais dúvidas de que eu precisaria me livrar do lagarto logo se não quisesse que minha mãe o visse, virei a maçaneta hesitante. Empurrei a porta delicadamente, centímetro por centímetro, e fiquei pronta para encontrar a criatura verde me encarando.
                - Por favor, não esteja mais aqui. – sussurrei – Por favor!
- Resmungando de novo? – inquiriu minha mãe, enquanto passava por mim e escancarava a porta do banheiro.
Os músculos dos meus ombros se contraíram e com minha respiração suspensa fiz uma busca visual por todo o banheiro. Mas não havia mais nenhum lagarto. Será que eu estava ficando maluca e tinha imaginado tudo?
- Aquele rapaz, que mora no fim da rua ainda estuda com você?- perguntou minha mãe que ignorava o meu estado de confusão mental e vasculhava o armarinho do banheiro.
- O Douglas? Estuda, sim. Por que?
- Nada. Só que como vocês são vizinhos, ele bem que poderia te chamar para um cinema.
- O Douglas me chamar para um cinema? – repeti com uma risada – Até parece que o cara mais gato da minha sala vai me convidar para alguma coisa.
- Por que não?
E antes que eu pudesse responder que o Douglas mal sabia que eu existia, o telefone tocou. Minha mãe me deu um sorriso vitorioso e eu revirei os olhos indignada. Caminhei até o meu quarto, inconformada com as ideias insanas da minha mãe, deitei na cama e atendi o celular preguiçosamente.
- Alô!
- Alô, Fernanda? – disse a voz masculina do outro lado da linha.
- É ela.
- Aqui é o Douglas.
Afastei o aparelho do ouvido e olhei confusa ao meu redor e depois para o celular.
- Oi, Douglas.
- Você se lembra de mim, né?
- Claro.
- Ótimo. Queria saber se você não quer fazer nada hoje? Tomar um sorvete talvez.
- Pode ser.
- Legal. Passo na sua casa em vinte minutos, então?
- Vinte minutos.
Levantei da cama e conclui que das duas uma: ou aquilo era uma brincadeira muito sem graça que estavam armando para mim ou talvez eu estivesse dormindo e tendo o sonho mais pirado de todos.
Abri o armário e fiquei encarando as roupas nos cabides ainda sem acreditar que o Douglas acabara de me ligar. E foi neste momento que eu me lembrei do lagarto do banheiro e ponderei que era esquisitice demais para um dia só.
- Devo estar sonhando, só pode! Mas já que estou sonhando mesmo, eu pelo menos poderia ter algumas roupas incríveis neste armário, não? – disse eu fechando o armário e abrindo-o novamente logo em seguida.
Como nada aconteceu, peguei um jeans qualquer e uma blusa preta e os joguei sobre a cama. Eu procurava um sapato, quando meu telefone tocou novamente. Corri até o celular e com desgosto li o nome do meu ex-namorado no visor.
- Por que você não morre? – esbravejei.
No mesmo instante o aparelho parou de tocar. Com o coração disparado, larguei o celular na cama e dei um passo para trás. Minha cabeça girava num turbilhão de suspeitas malucas, quando o aparelho começou a fazer barulho novamente.
Felizmente, era o mesmo chato da ligação anterior, e eu suspirei aliviada.
- Até parece que é assim fácil, é só querer e acontece.
No instante seguinte, repeti mentalmente minhas próprias palavras. Eu acabara de encontrar a origem dos meus problemas existenciais. E talvez também o meu verdadeiro talento: a filosofia, por que não?  
Mas não pude me felicitar por muito tempo, porque um grito estridente interrompeu meus pensamentos.
- Tem um lagarto aqui! – berrou minha mãe do corredor, logo após bater a porta do banheiro.
E antes que eu pudesse fazer qualquer movimento, a campainha tocou.
- “Espero que o Douglas não se incomode em me ajudar a espantar o lagarto antes do sorvete.“ - pensei enquanto seguia para abrir a porta.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Confie

Apenas confie em si mesmo, 
e você saberá como viver.
- Goethe

Nem todo mundo



Tudo tem a sua beleza, 
mas nem todo mundo a vê.
- Confúcio

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Juntos por toda vida

Cinema:

 Vida real:

Minha reação







Aquele momento...

Aquele momento quando você está caminhando pela rua, 
lembra de algum muito engraçado e 
não para de sorrir como um retardado.

Livro: como usar

Ponha o livro dentro da cabeça e não em cima dela!

Natal Criativo

Árvore de fio:
Cartão Pop-up: