Muito de nós são assombrados por duas mentiras, que nos levam
a crer que há algo de errado com nossas vidas: a obsessão de que podemos ser felizes o
tempo todo e a obrigação de acertar sempre.
Na sociedade moderna, não exibir um sorriso permanente no rosto parece ser motivo de vergonha, o que é contrário à própria essência da felicidade. A alegria e a tristeza são sentimentos que se completam, um necessita do outro para existir, afinal só percebemos que somos felizes por comparação.
Contra esta perspectiva de alegria eterna, Nietzsche afirmava que a felicidade vem em lampejos e tentar fazer com que ela dure para sempre irá aniquilá-la.
Do mesmo modo, o filósofo afirma que é inútil querermos ser bons o tempo todo e fazer tudo certo – o que importa é estarmos dispostos a fazer um pouco melhor hoje do que fizemos ontem.
Não podemos nos preocupar demais com nossas falhas e perder
mais tempo que o necessário pensando em erros cometidos. Devemos usar os fracassos como lições, para nos aprimorar, e seguir em frente.
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