De acordo com o professor de Stanford, 30 anos de pesquisa constataram
a existência de seis principais zonas de tempo em que as pessoas vivem:
Zimbardo ressalta também que todos começamos a vida orientados ao presente (queremos comida, prazer e evitar a dor) e nossas famílias (e especialmente a escola) assumem o papel de mudar nosso foco para o futuro e, em alguns lares, para o passado.
Além disso, ele destaca que, para ser orientado para o futuro, você precisa confiar que ao tomar uma decisão sobre o futuro, ela se realizará.
Sob este ponto de vista é possível ter uma nova interpretação para o livro "O segredo" de Rhonda Byrne sobre lei da atração (você atrai o que pensa). Segundo os depoimentos do livro citado para conseguir o que desejamos é preciso:
- Saber o que quer e pedir ao Universo;
- Concentrar-se nos desejos;
- Sentir e se comportar como se o desejo já estivesse realizado;
- Estar aberto a recebê-lo.
Entendo, então que a chave para alcançar um objetivo é mesmo confiar. Simplesmente porque se você não acreditar em suas chances, não irá sequer fazer planos para o futuro. E caso os faça, enquanto não estiver convicto de que suas ações refletirão diretamente sobre o seu futuro, não trabalhará com o afinco necessário e sem se desviar pelas tentações relacionadas ao momento presente. Assim sendo, apenas ao atingir a absoluta certeza de que podemos alcançar o que queremos, os esforços deixarão de ser cansativos e/ou penosos e se tornarão passos em direção à meta estabelecida.
Entretanto, mesmo diante da importância de se estar orientado para o futuro, de acordo com a premissa básica do budismo do “caminho do meio”, para alcançarmos uma vida equilibrada suponho que devemos nos basear numa combinação harmoniosa entre os focos no passado, presente e futuro. Ter metas, acreditar nelas e se comprometer em cumpri-las é essencial, porém sem negligenciar completamente o momento presente (lazer, família, amigos...) e sem se esquecer da sua origem e conquistas do passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário