A história do filme é sobre um
jovem político, David, que encontra uma dançarina, Elise, a mulher dos
seus sonhos, mas ele é informado por misteriosos “agentes” que não pode ficar
com ela. Segundo eles, isto estaria fora dos planos para ele e significaria perder tudo pelo que ele havia trabalhado em sua carreira, além de
também impedi-la de alcançar seu próprio sucesso como bailarina.
O primeiro ponto que merece
destaque é a abordagem romântica (digna de um livro de José de Alencar) do
filme sobre o amor. Independente das conseqüências que seu romance pode ter em
sua vida ou de suas poucas chances de sucesso, David não desiste. Ele acredita
no que sente e com isto nenhuma proibição pode impedi-lo. Elise, por sua vez,
tem a chance de seguir sua vida normalmente em um relacionamento com outro homem,
porém apesar de tudo estar tão certo com o outro (se conhecem há bastante
tempo, tem os mesmos amigos, ambos trabalham com dança), ela sabe que não
divide com ele um sentimento tão forte como com David e não quer se contentar
com algo meramente cômodo. E no maior clichê romântico de todos (e indiscutivelmente
o meu favorito), David está disposto a arriscar tudo para evitar que a mulher
que ele ama se case com outro.
Em meio a sua trajetória,
tentando se aproximar de Elise apesar dos esforços para mantê-los separados, David
se depara com outra questão marcante: para ele, sua carreira e a aclamação de
seus eleitores são importantes, mas não tão importantes quanto estar com Elise.
O que nos lembra de também pesar o que realmente importa para nós. Dinheiro ou fama farão com que eu me sinta
realizada? Ou fazer a diferença para as pessoas ao meu redor já é o suficiente?
Mas a mensagem central e mais
inspiradora é sobre o próprio Destino (Ver Você acredita em Destino?):
“A maioria das pessoas vive a vida no caminho definido para elas, com medo de
explorar qualquer outro. Mas de vez em quando algumas pessoas derrubam todos os
obstáculos que foram colocados em seu caminho. Pessoas que entendem que o livre
arbítrio é um dom que você nunca saberá como usar, até que tenha que lutar por
isso. Eu acho que este é o verdadeiro plano. Que talvez um dia, não vamos mais escrever
o plano, vocês vão.” Resumindo, nós somos o que escolhemos ser, e por mais que
o Destino dificulte o nosso caminho, podemos
escolher se as barreiras que encontramos farão com que mudemos nosso rumo ou se
iremos persistir, haja o que houver. E mesmo que existam obstáculos que não
possamos vencer (o que é discutível), devemos lutar e escolher nunca desistir.
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