Então, um bom primeiro passo é rever e listar o que é
realmente importante. O consumismo nos empurra cada vez mais para um mundo onde se usa pessoas e se ama
objetos, então é necessário avaliar se não estamos dando importância demasiada
para bens materiais, por exemplo. Ou se não estamos tratando como secundários
nossos sonhos e ambições pessoais, quando deveríamos estar tentando torná-los
realidade.
Vale lembrar que uma boa medida para priorizar um assunto é
pesá-lo de acordo com as suas possíveis conseqüências (por ação ou omissão).
Neste sentido, podemos admitir que uma das causas para as infinitas
inconsistências nas escolhas da administração pública (como desvalorização da educação , burocracia demasiada em entidades que existem
exclusivamente para atender o público - órgãos públicos em geral e também
alguns privados, falta de leitos em hospitais,
e assim por diante) pode ser a pouca prioridade que damos para a
política em geral.
Nossa tendência natural é priorizar o entretenimento e
relevar nosso papel como cidadãos, porém se as conseqüências desta decisão são
tão graves, talvez esteja na hora de revermos a ordem das coisas.
Outra análise importante é checar se não acumulamos prioridades
demais. Porque se tudo estiver em primeiro lugar, nunca saberemos por onde
devemos começar ou onde concentrar os maiores esforços.
E por fim, tendo claro o que é realmente importante para nós
(tarefa, um tanto quanto, complicada), devemos avaliar se as nossas atitudes
estão condizentes com as nossas decisões. Não adianta colocarmos um item no
primeiro lugar de nossa lista e continuarmos a tratá-lo com indiferença.
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