quarta-feira, 13 de junho de 2012

Prioridades...

Como é praticamente impossível conseguir tudo o que queremos ou precisamos, é imprescindível lidar com prioridades. Mas isto não significa que seja fácil elencar o que é prioritário. Além dos casos, em que mesmo com as prioridades certas, por descuido, acabamos dando atenção apenas a assuntos relevantes.

Então, um bom primeiro passo é rever e listar o que é realmente importante.  O consumismo nos empurra cada vez mais para um mundo onde se usa pessoas e se ama objetos, então é necessário avaliar se não estamos dando importância demasiada para bens materiais, por exemplo. Ou se não estamos tratando como secundários nossos sonhos e ambições pessoais, quando deveríamos estar tentando torná-los realidade.

Vale lembrar que uma boa medida para priorizar um assunto é pesá-lo de acordo com as suas possíveis conseqüências (por ação ou omissão). Neste sentido, podemos admitir que uma das causas para as infinitas inconsistências nas escolhas da administração pública (como desvalorização da educação , burocracia demasiada em entidades que existem exclusivamente para atender o público - órgãos públicos em geral e também alguns privados, falta de leitos em hospitais,  e assim por diante) pode ser a pouca prioridade que damos para a política em geral.

 Nossa tendência natural é priorizar o entretenimento e relevar nosso papel como cidadãos, porém se as conseqüências desta decisão são tão graves, talvez esteja na hora de revermos a ordem das coisas.

Outra análise importante é checar se não acumulamos prioridades demais. Porque se tudo estiver em primeiro lugar, nunca saberemos por onde devemos começar ou onde concentrar os maiores esforços.

E por fim, tendo claro o que é realmente importante para nós (tarefa, um tanto quanto, complicada), devemos avaliar se as nossas atitudes estão condizentes com as nossas decisões. Não adianta colocarmos um item no primeiro lugar de nossa lista e continuarmos a tratá-lo com indiferença.


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