terça-feira, 5 de junho de 2012

Sem vontade de cantar uma bela canção...


Acredito que qualquer pessoa (exceto Joseph Climber, claro) tem dias em que acorda desmotivada e sem vontade de cantar uma bela canção. Uma maneira de lidar com isto, pode ser desacelerar a rotina e dedicar um tempo a uma atividade que você goste. E nada melhor para esquecer um pouco de tudo que estiver incomodando, que uma leitura bem interessante. Assim sendo, gostaria de recomendar três livros dos meus favoritos, cada um pertencente a um estilo em particular.

Em primeiro lugar, está a Linha do Tempo de Michael Crichton. O autor, falecido em 2008, é conhecido por trazer assuntos complexos e polêmicos do meio acadêmico como a biogenética e a teoria do caos ao alcance do público. Dos seus livros de aventura e suspense, que se tornaram roteiros de Hollywood, um dos mais famosos é o Parque dos Dinossauros.

Em a Linha do Tempo (cuja adaptação para o cinema ficou muito fraca em relação ao livro, na minha opinião), Crichton utiliza a teoria de Albert Einstein, de que a distância que separa duas épocas seria uma questão de espaço – como se os séculos fossem universos paralelos (Ver Os pequenos detalhes fazem diferença), e leva o leitor a acompanhar os passos de três estudantes do mundo atual que voltam à França do século XIV. A narrativa descreve os hábitos da Idade Média, povoada de monges e cavaleiros de armaduras, além da descrição detalhada em gráficos e equações matemáticas da máquina do tempo que permite a viagem no tempo.

O segundo livro, é O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder. Este é um romance sobre uma garota prestes a completar quinze anos e que começa a receber bilhetes e cartões postais com questões existenciais: Quem é você? De onde você vem? Como começou o mundo? E através da visão desta garota é tratado o desenrolar da História da Filosofia e das principais questões estudadas pelos pensadores de todos os tempos, numa forma simples e instigante.

E por último, Aventura em Bagdá da mestre do mistério Agatha Christie. Neste livro, a personagem principal não tem uma mente investigativa apurada (como Poirot e Miss Marple) e também não consegue se manter em um emprego. E com isto, ela acaba partindo para Bagdá nas circunstancias mais improváveis, envolve-se com um arqueólogo (como o segundo marido de Christie, Max Mallowan) e sua vida acaba dependendo, mais do que ela própria imagina, das últimas palavras (que ela precisa interpretar) de um agente que morreu em seu quarto de hotel: Lúcifer, Basrah, Lefarge.


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