Segundo
Aristóteles, todos os homens têm, por natureza, o desejo de conhecer e só encontramos
a verdade a partir das evidências no mundo a nossa volta (ou seja, a verdade está lá fora! haha). Quando nascemos
nossas mentes são como folhas em branco e quaisquer ideia que alcançamos só
podem ser recebidas por meio dos nossos sentidos.
Assim ao nascer não podemos ter noção de certo ou errado, no entanto, quando encontramos exemplos de justiça ao longo de nossas vidas, aprendemos a reconhecer as qualidades que tais exemplos têm em comum. E a única maneira com a qual podemos vir a conhecer a ideia de justiça é observando como ela se manifesta no mundo a nossa volta.
Assim ao nascer não podemos ter noção de certo ou errado, no entanto, quando encontramos exemplos de justiça ao longo de nossas vidas, aprendemos a reconhecer as qualidades que tais exemplos têm em comum. E a única maneira com a qual podemos vir a conhecer a ideia de justiça é observando como ela se manifesta no mundo a nossa volta.
Aristóteles
desenvolveu uma completa classificação dos seres vivos e enquanto classificava
o mundo natural percebeu que a “forma” de uma criatura não se limita a
características físicas, mas inclui uma questão acerca do que essa criatura faz
e como ela se comporta – o que para ele, tinha implicações éticas.
Para
Aristóteles, tudo no mundo era explicado por quatro causas responsáveis pela
existência de algo:
Causa material
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De que algo é feito.
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Causa formal
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Disposição ou forma de algo.
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Causa eficaz
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Como algo é levado a existir.
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Causa final
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Finalidade de algo, que se relaciona a ética.
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Deste
modo, conhecer a finalidade de alguma coisa implica saber o que é uma versão
boa ou má desta coisa.
Assim
sendo, uma vida “de bem” é, portanto, uma vida na qual cumprimos nosso objetivo
ou usamos ao máximo todas as características que nos tornam humanos. Uma pessoa
pode ser considerada “boa” ou “virtuosa” se usa toda a sua as características
com as quais nasceu, e só pode ser feliz ao usar toda a sua capacidade na busca
da virtude, que para Aristóteles seria a forma mais elevada da sabedoria.
Para
Aristóteles cada pessoa é um meio de equilíbrio entre dois extremos viciosos,
um excessivo e outro deficitário, como um ponto entre a autoindulgência e a
indiferença aos prazeres da carne ou algo entre a caridade indiscriminada e a
mesquinhez. O indivíduo virtuoso não pode ser estúpido ou ingênuo, pois deve guiar
suas conduta pela razão, sem agir conforme ditames de religião que estes não
lhe pareçam corretos.
Aristóteles definiu algumas das 'virtudes de caráter', porém segundo ele nenhuma delas surge naturalmente, elas são adquiridas pela força do hábito, ou seja, tornamo-nos justos comentendo ações justas.
Seguem as virtudes e os tipos de caráter (exceto os extremos Superhumano e bestial) de segundo Aristóteles:
Seguem as virtudes e os tipos de caráter (exceto os extremos Superhumano e bestial) de segundo Aristóteles:
Tipos de caráter
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Ações, decisões e desejos.
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Virtuoso
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Harmonia entre ação correta e desejo continente.
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Continente
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Ação correta, contrária ao desejo.
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Incontinente
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Decisão certa, vontade fraca.
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Vicioso
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Decisão viciosa e desejo cooperam.
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Virtudes
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Bravura
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Temperança
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Generosidade
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Orgulho adequado
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Moderação
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Amabilidade
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Honestidade
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Perspicácia
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Modéstia
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Fonte:
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